
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Essas tuas mesmas Palavras.
Estas mesmas Palavras são nos comuns.
Saem ao mesmo tempo da nossa boca.
Entram ao mesmo tempo na nossa cabeça.
Sentamo-nos assim um ao lado do outro.
Saem ao mesmo tempo da nossa boca.
Entram ao mesmo tempo na nossa cabeça.
Sentamo-nos assim um ao lado do outro.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Passos III [Com um pouco mais de Ti]
Pedimos ajuda porque não sabemos Amar.
Porque como duas Crianças não sabemos o que é Amar.
Apenas damos as mãos e nos beijamos.
Apenas vivemos como crianças que querem Brincar ao faz de conta.
Porque como duas Crianças não sabemos o que é Amar.
Apenas damos as mãos e nos beijamos.
Apenas vivemos como crianças que querem Brincar ao faz de conta.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Passos II [Com um pouco menos de Coração]
terça-feira, 1 de abril de 2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Momento de Vida em Mim
Tudo agora pertence a um imaginário de figuras.
Os seres que eu consigo ver, as Almas que eu consigo tocar,
As imagens e os Corpos que me restam.
Tudo faz parte de coisas que eu não consigo ver.
O abrir de portas é inóspito.
Percorro vários lugares até chegar ao vazio.
Pedem-me Palavras, Pedem-me para que eu seja um pouco de mim.
Um pouco louco, um pouco de luta pelas horas que hão-de passar.
As horas em que podia estar longe,
As horas em que podia satisfazer o meu Corpo e preencher a minha Alma.
As lembranças de tempos [In] úteis.
A lembrança de arriscar, de fazer tudo menos o querer ser feliz.
As lembranças de tempos em que prendia os meus olhos, em que prendia o meu olhar.
Tudo isto já não me resta, tudo isto já pertence a um sítio que não é meu.
O poder e o querer fazer,
O querer e o não deixar fazer.
Um duelo de coisas sem valor,
Um duelo que dura dentro de mim já há muito.
Mas ainda o fazer, o deixar tudo e o dever de o fazer.
Mesmo que fique sem nada,
Mesmo que fique sozinho por entre a escuridão,
Tenho que o fazer.
Porque se não o fazer não me juntarei aos seres felizes,
Nem me tornarei, nem deixarei quem quer ser feliz.
E depois o Encontro…
Depois de ter estado tão perto,
Depois de ter tocado o fruto proibido,
Depois de ter ido ao Verde dos Campos e voltado,
Depois de ter feito tudo e não ter feito nada.
Recordo-me que já fui gente,
Apesar de não ter tido o tempo e a raiz suficiente.
Mas depois do tudo e depois do nada,
Recordo-me do momento,
Da Força que fiz naquele momento.
Do Poder que fiz para que aquele momento nunca acabasse.
Mas naquele momento,
Deus não quis que eu fosse e que deixa-se o Ser Feliz.
O Regresso…
[Não é nenhuma manhã de Nevoeiro,
Nem eu sou um Rei que partiu para a Guerra.]
Depois do Tempo ter passado,
Depois das Palavras terem acabado,
Decidi que o voltar a falar era o ideal.
Se o tempo já tinha passado, se a Esperança já tinha passado então era o melhor a fazer
Regressar ás Palavras, Regressar ao sentido do destino dos actos.
Voltar a sorrir e a Olhar para quem me tirou de mim e me deu um Momento de Vida em Mim.
Os seres que eu consigo ver, as Almas que eu consigo tocar,
As imagens e os Corpos que me restam.
Tudo faz parte de coisas que eu não consigo ver.
O abrir de portas é inóspito.
Percorro vários lugares até chegar ao vazio.
Pedem-me Palavras, Pedem-me para que eu seja um pouco de mim.
Um pouco louco, um pouco de luta pelas horas que hão-de passar.
As horas em que podia estar longe,
As horas em que podia satisfazer o meu Corpo e preencher a minha Alma.
As lembranças de tempos [In] úteis.
A lembrança de arriscar, de fazer tudo menos o querer ser feliz.
As lembranças de tempos em que prendia os meus olhos, em que prendia o meu olhar.
Tudo isto já não me resta, tudo isto já pertence a um sítio que não é meu.
O poder e o querer fazer,
O querer e o não deixar fazer.
Um duelo de coisas sem valor,
Um duelo que dura dentro de mim já há muito.
Mas ainda o fazer, o deixar tudo e o dever de o fazer.
Mesmo que fique sem nada,
Mesmo que fique sozinho por entre a escuridão,
Tenho que o fazer.
Porque se não o fazer não me juntarei aos seres felizes,
Nem me tornarei, nem deixarei quem quer ser feliz.
E depois o Encontro…
Depois de ter estado tão perto,
Depois de ter tocado o fruto proibido,
Depois de ter ido ao Verde dos Campos e voltado,
Depois de ter feito tudo e não ter feito nada.
Recordo-me que já fui gente,
Apesar de não ter tido o tempo e a raiz suficiente.
Mas depois do tudo e depois do nada,
Recordo-me do momento,
Da Força que fiz naquele momento.
Do Poder que fiz para que aquele momento nunca acabasse.
Mas naquele momento,
Deus não quis que eu fosse e que deixa-se o Ser Feliz.
O Regresso…
[Não é nenhuma manhã de Nevoeiro,
Nem eu sou um Rei que partiu para a Guerra.]
Depois do Tempo ter passado,
Depois das Palavras terem acabado,
Decidi que o voltar a falar era o ideal.
Se o tempo já tinha passado, se a Esperança já tinha passado então era o melhor a fazer
Regressar ás Palavras, Regressar ao sentido do destino dos actos.
Voltar a sorrir e a Olhar para quem me tirou de mim e me deu um Momento de Vida em Mim.
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