quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"E, quando me dizes a palavra amor, acredito que partilhamos palavras. E podemos dizer essa palavra dentro de um beijo. Os nossos lábios juntos a fazerem os mesmos movimentos, a fazerem as formas dessa palavra: a m o r. Juntos. E há outra palavra que não sabemos como dizer: felicidade. Dizemos felicidade e, dentro do instante dessa palavra, sentimos alguma coisa que chamamos por esse nome. É também grande como o mundo. Quando estamos juntos, de mãos dadas, quando nos abraçamos e os nossos corpos se tocam mais do que se estivessem apenas a tocar-se, quando as nossas vozes são a mesma, quando as nossas palavras, sentimos muitas coisas grandes como o mundo. O mundo é tantas vezes infinito.No entanto, quando estou sozinho por um momento, quando o teu rosto é apenas tocado pela minha memória, penso que é impossível que entendas completamente aquilo que sinto. A culpa não é minha. Não existe culpa. Daquilo que sinto, dessas palavras, amor, felicidade, sei apenas que são grandes como o mundo quando o mundo é infinito."


Excerto do texto Às Vezes de José Luis Peixoto

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Às vezes, penso que é impossível que entendas completamente aquilo que sinto. A culpa não é tua. Não existe culpa. As palavras que tenho são muito insuficientes, são muito imperfeitas. E se, num momento, vejo a minha mão deslizar sobre a pele do teu rosto, ou sobre a pele do teu pescoço, ou sobre a pele da tua voz olhar presença, sou atingido por um raio e tenho de dizer palavras, tenho de tentar dizer-te aquilo que sinto. Esses são os momentos em que digo a palavra amor. Palavra insuficiente e imperfeita que não sei o que te diz."


Excerto do texto Às vezes de José Luís Peixoto

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Quando digo amor, apenas esta palavra, amor, gostava de dizer-te que por trás do meu rosto estão todos os gestos que poderão amparar-te quando precisares, todos precisamos de gestos e de palavras às vezes, eu tenho e terei esses gestos e essas palavras para ti; gostava de dizer-te que o sangue começou já a correr pelas ruas do futuro, e o sangue tem essa pureza singela da claridade, gostava de falar-te do mar, mas tu sabes mais do que eu sobre o mar, um infinito de coisas simples; gostava de dizer-te que por trás do meu rosto existe de novo o meu rosto e existe o teu rosto e existe a esperança, a rua da esperança. Estamos aqui. Juntos. Posso estar na rua, posso estar no meu quarto, e sei, sinto que estamos de mãos dadas, abraçamo-nos e os nossos corpos tocam-se mais do que se estivessem apenas a tocar-se, as nossas vozes são a mesma. É tão grande. Tão grande. Possível e impossível. E poderia continuar a dizer palavras, tudo, mundo, sempre, e todas essas palavras seriam insuficientes e tão imperfeitas."


Excerto do texto Às vezes - José Luís Peixoto

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Assim, de mãos dadas á beira do Rio,
Com o cheiro do teu Corpo a inundar-me.
Vamos, mergulhemos no Rio, o mesmo que presenteou o nosso Amor.
Voltemos a sentarmo-nos.
Assim agarrados um ao outro como se não houvesse amanhã.
Assim bem juntos para vermos até onde vai o Sol.
Voltemos a sentarmo-nos.
Agora como duas Crianças que só querem ver o Rio e Amarem-se de Verdade.

Deixa-me colher uma Flor.
Vermelha de sua Cor, Cor da Paixão.
Deixa-me agora colocá-la no teu Cabelo.
Agora deixa-me ficar horas e tempos a contemplar-te.
Bela, Linda, Criança de Sorriso verdadeiro.
Com uma flor vermelha no Cabelo.
A Sorrir…
A Amar…

Senta-te ao meu Colo.
Esperaremos pelo Nascer do sol.
Depois o dia Nasce.
E nós recordaremos os nossos Momentos.

domingo, 23 de agosto de 2009

Palavras...

Perdoa-me as Palavras.
Perdoa-me as Mãos que não demos,
E os beijos que não soubemos dar.
Perdoa-me os meus passos fracos e a minha força leve.
Perdoa-me o fechar de portas e o virar de costas ao Coração.
Perdoa-me os afectos não sentidos e os abraços que nos fizeram falta.
Perdoa-me o Carinho que te não soube dar.
Perdoa-me por não ter estado contigo no Nascer do Sol,
E por não ter estado contigo no levantar da Manha.
Perdoa-me por não te ter sentido durante todo o Tempo,
Todo o Tempo que ia passar por nós e pelo nosso Amor.
Perdoa-me pelas vezes demais em que te olhei.
Pelas vezes demais em que sorri para ti,
E que te desejei.
Pelas vezes demais em que pensei em Ti.
Perdoa-me as vezes em que não passeie Contigo.
Perdoa-me as vezes em que te abandonei.
A Ti. Sozinha parada no tempo.
Perdoa-me por não te ter visto.
Perdoa-me se te deixei sozinha á beira da estrada sem nenhuma Flor vermelha no teu Cabelo.
Perdoa-me se te deixei sozinha, assim bela, assim a dançar perante o Vento.
Peço o teu perdão se não te levei á Casa onde são fabricadas as Palavras.
Se não te levei ao Rio onde tantas vezes me imaginei Contigo.
Peço o teu Perdão se não te soube Amar como uma Criança.
Peço-te Perdão se o Ser se transformou num Monstro.
Num ideal não conhecido por Ti.
Peço-te Perdão se não te levei a ver as Estrelas, a Lua e o Sol.
Peço-te a Ti o desejo.
O Desejo que quero que volte á minha Alma.
Mais forte. Mais intenso.
Mais, meu Desejo.
Peço-te para que venhas.
Para que voltes a Mim.
Para que juntos voltemos a dar as Mãos,
Para que juntos voltemos a Cantar para o Tempo e a dançar para o Vento.
Peço-te para que juntos voltemos a Sorrir,
Para que juntos voltemos a Amar como duas Crianças.

sábado, 22 de agosto de 2009

Que feitiço bem atroz
Não consigo esquecer
Esta união... não
Só me resta suplicar
Minha humilde e sincera absolvição
Perdão

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Meu coração é teu.

Hoje e sempre
Ámen



Parte da Letra da Música "Hoje e Sempre Ámen" dos Mundo Cão

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nesse teu sorrir
Tombam lágrimas mil
De exasperação
Quando agora constato
Imerso na dor
Como foi breve e curta a nossa paixão
E grito a chorar:

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Meu coração é teu.



Parte da Letra da Música "Hoje e Sempre Ámen" dos Mundo Cão

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Vejo-te a rir
Na saudade que sinto
Da tua expressão
Nos momentos felizes
Em que o nosso amor
Sobre o mundo reinava
Profano e gingão
Gritando para o ar:

Amo-te, meu bem
Hoje e sempre
Ámen

Amo-te, meu bem
Meu coração é... teu.



Parte da Letra da música "Hoje e Sempre Ámen" dos Mundo Cão

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Preciso de Sentir o Perfume da tua Voz...

Preciso de sentir o Perfume da tua Voz.
De sentir os teus Passos debaixo do meu Chão.
De sentir a tua Boca a morder-me de Paixão.
Preciso do teu toque, de gelo e fogo.
Preciso do teu Mar, de tantos tesouros e jóias escondidos.
Preciso das pétalas deixadas ao Vento.
Preciso de te tocar com que mão seja.
Preciso de te ouvir chegar, ao pé de mim.
Sem pedires nada sem dares nada.
Preciso de te olhar.
Bem no fundo dos teus olhos onde me possa encontrar.
Preciso de te falar.
Palavras soltas que bombardeiem o teu Coração.
Preciso de te ver Sorrir.
Com sorriso cor de Céu.
Com risos de Criança.
Preciso de te ver Dançar.
Louca, Atrevida Bailarina com passos enfurecidos pela Música.
Preciso de Sonhar.
De te ver como quero.
Em mim ao Natural.
Preciso que me ingiras.
Que bebas um copo da minha Loucura.
Que comas um pedaço das minhas Palavras.
Que cheires o meu Perfume aromatizado pelo Nascer do Sol.
Preciso da tua mão.
Dada na minha.
Preciso de te Agarrar.
Possuir-te e ter-te toda Minha!
Preciso do Teu Coração.
Aberto, Sem nada. Com Sangue, Com Amor.
Preciso de Ti.
Toda, inteira.
A Sorrir, a Dançar, a Olhar para Mim.
Preciso de Ti.
Ao Natural, Corpo e Alma.
Preciso de Ti.
Ao Natural, perdida em Mim.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Agora são Palavras tuas que fazem um Poema meu

Mostra-me!
[O Amor]
Não tenho!
[O Medo]
Adoro-te muito.
[Ser que por mim chora, que por mim Sorri]
Tenho saudades Tuas!
[Das horas em que te dei a mão]
Foge comigo Amor
[Para onde quiseres. Para onde só haja Nós]
Vem, vem ter comigo agora.
[Eu estou aí meu Amor!
Mesmo junto a Ti a sussurrar-te ao ouvido o quanto Gosto de Ti!
Estou agora a beijar-te a face, a dar-te a mão.
Estou agora a ver-te Sorrir!
A ouvir o teu Coração.
Estou agora aí ao pé de Ti, A Amar-te!
A dar-te o Mundo e tudo o que quiseres]
Mas não, não estás.
[Em lugar nenhum. Só ao pé de Ti!]
Estou a fracassar, não posso, não devo
[Podes e deves! Não tapes a boca ao Amor]
Mas não tinha Coragem para te chamar e fazer o que tinha que fazer.
[Leva-me agora á Paixão! Leva-me agora até aos teus Sonhos]
Não faz sentido, namorados andarem separados
[Na minha Alma estamos sempre juntos]
Tu aí eu aqui.
[Em sítios diferentes. Em palcos diferentes. Em Vidas conjuntas]
Sim gosto.
[De Ti e de Nós]
Posso dizer tudo o que eu quiser
[Tudo o que te apetecer e tudo o que o Amor quiser]
Estou aqui Amor.
[Mesmo a teu lado a ver-te Sorrir. A ver-te Sonhar]
Preciso de estar contigo!
[Hoje e Sempre Ámen!]

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Passos V [Nesse teu Sorrir...]

Ainda as Lágrimas!
O suor a correr pelo Corpo!
Ainda as Palavras, desta vez Vivas!
Nunca tiveram tão Vivas como agora!
Mas se o Amor não se vê.
Entra em minha Casa.
Minha Alma espera por Ti.
Meu Coração está aberto.
Se o Amor é fogo queima-me por dentro.
Leva-me á Paixão, sem teres Medo!
Se no Amor há um sonho.
Arrasta-me para a sua Boca.
Se me sentes, tira-me a Lama.
Ensina-me a Andar!
Se me pegas na Rua, leva-me em Ti.
Em Ti terás uma parte de Mim.
Tira-me a Lama.
Olha agora. Agora para dentro de Mim.
Sujo, Porco, Nojento a esse ponto.
Arranca-me dos outros!
Tira-me a Lama.
Porque assim serei Eu!
Porque assim terei Forças!
Porque assim te vou Amar!
Porque assim te vou Sentir a Amar!
Tira-me a Lama!
Só desta Vez!
Abre o Amor!
Abre a Porta para o meu Coração!

Tão Forte é o desejo... de te Ter!

Sinto o teu Sorriso, desta vez perto!
Perto demais. No meu Coração.
Sinto a tua Voz.
A Sussurrar-me ao ouvido!
Sinto a tua Pele.
Macia, como as nuvens que habitam no Céu!
Sinto as Tuas Mãos!
A beijarem as minhas.
Sinto-te a Rir.
Na saudade que passa.
Sinto os teus Gritos lá ao fundo.
Parados na Dor.
Sinto o teu Corpo.
Elegante, divinal na minha mente!
Sinto a Tua Alma.
Fogo Ardente que em mim queimou.
E quando te sinto a Ti.
Toda Tu.
Apetece-me Sorrir.
Pegar em ti levar-te ao Mundo, Passear-te pela minha Alma.
E quando te vejo.
Tudo pára.
Acelera Coração.
Acelera suor a escorrer pelo meu corpo.
E quando tudo pára.
Aí avanço Eu.
Fraco a latejar quase sem razões para te ter.
Mas ainda a desejar-te.
Ainda a desejar ser teu.
Ainda a desejar que sejas minha.
Corpo cresce Forte.
Tão forte como a Alma.
Tão forte como o Desejo.

domingo, 16 de agosto de 2009

Meu ideal é assim... Amar-te a Ti!

Dá-me Amor ou Ódio...Faz ou desfaz o meu coração

“E eu queria viver tudo Contigo”

Dá-me Amor ou Ódio...Salva-me ou mata-me de paixão.

Quero-te mais!

Se o amor é fogo,Atira-me à fogueira, sem piedade...

Cospe-me sem cessar, Cospe-me constantemente na minha presença.

Se no amor há um dono,Escraviza-me até à...eternidade.

Meu ideal é assim!

Porque o tempo é feito de ti e mim,E tudo o resto é demais...

Tu e eu. O tempo é nosso!

Amor ou ÓdioTanto me faz,

Leva-me á Paixão! Leva-me ao Rancor!

Deus e Diabo querem assim.Assim será...

Amar-te a ti!


Se o Amor não diz Porque.
Nunca questiones seu Segredo.

Só por amor, não peço muito.
Apenas exijo entrar em Ti.
Sem ter Medo.
Tu e Eu.
Apenas nós.
Amor ou Ódio.



Este poema foi feito com base na letra da Música " Dá-me Amor ou Ódio" dos Mundo Cão

Passos IV [Gostava que fossem Contigo]

Nada.
Não sai nada.
Nem Palavras, nem Voz, nem Risos.
Nada.
Apenas um desejo de me apedrejar continuamente.
Apenas um desejo forte de te Amar loucamente sem falsidade, sem medo do Mundo.
Deveria sorrir se não fosse fraco.
E onde andava Deus que me deixou ser tão Fraco.
Que não me deixou parar.
Agora nada faz sentido.
Coloco a tua [nossa] imagem bem em frente aos meus olhos.
Até eles verem que era isto que deviam seguir.
Este Rumo. Este Amor.
Verdadeiro de seu Nome Amor.
Tal como as lágrimas deslizam pelo meu rosto, também o sangue ferve em minhas veias.
Também o meu Coração bate mais forte por não te poder agarrar.
Por não te poder ter em seu aconchego.
Agora chora, por dentro meu Coração, por não te poder beijar.
Agora resta-me ver-te nas fotografias habitadas no meu peito.
No sorriso iluminado que deixas-te em mim,
Nas palavras escutadas ao ouvido,
Na pele macia passeada pela minha mão.
Agora resta-me ver-te passear-te no meu Coração.

domingo, 2 de agosto de 2009

Como sabem bem os Passos

Imagino-te Nua, a sobrevoar o Vento da Noite.
Mergulhas nas Águas límpidas do Oceano, sem pensar.
Sem olhar o passado nem o Amanhã.
Levas-te á Loucura. O teu corpo, a Tua Alma.
Exibes tudo como quem quer mostrar como se vive.
Ao Natural.
Corpo. Alma. Coração.
Os teus seios rígidos tocam o mar em plena noite de Esplanada.
As tuas mãos brilham em toques domesticados pelas areias.
Percebes o que sentes.
E queres a Loucura.
A Loucura dos Homens.
Queres a paixão dos Corpos.
E a fusão, até que seja de manhã.
Selvagem. Sem permissão para tocar.
Quem te ousa falar, fica com o pensamento incendiado, não pelo teu fogo mas sim pela tua sensualidade única.
Os teus passos param o homem.
Não falas, não dizes nada.
Continuas a caminhar perante a Rua.
Perante a tua imaginação.
Continuas a procurar que te toque em plena noite.
Numa noite qualquer em que mergulhas.
Numa água límpida que também já esteve como tu.
Assim sensual.
Assim sem nada para esconder.
Ruiva perigosa.
Com esse teu cabelo selvagem, rebelde.
Assim em tudo parecido contigo.
Seios firmes, como tuas mãos, como tuas pernas, como teu Corpo.
Ao imaginar-te Nua, apetece-me ir ter contigo.
Despir-te, pegar em ti levar-te á Loucura, possuir-te como sempre sonhas-te.
Beldade, sensual, sem culpa por os homens não te resistirem.
Tiras assim a roupa, devagar, sem saber que o tempo não para.
Sem ninguém a ver deslizas a tua mão pelo teu peito rígido.
Perigosa, vais-te acalmando, sonhando com alguém que te dispa e que te dê o Mundo.

Passeias-te Imperatriz

Passeias-te á minha frente como se não tivesse havido passado.
Passeias-te por mim, Imperatriz possuidora do teu saber.
Ridícula, Forte, tentando ver o tempo passar.
Ao passeares, o teu Corpo deseja ser mais forte, deseja [ter] alguém.
Ao passeares pela terra, vês o teu estado. Fraca, sem bravura sem hipóteses de outra luta.
Não possuíeis saber.
Nem Trono.
Nem Coroa de Rainha.
Mas mesmo assim passeias.
Sem Nada, sem saber, sem bravura, Ridícula.
Com o desejo de ter alguém. Pela traição ao teu Trono, ao teu Amor.
Pelas lágrimas que os teus olhos deitaram.
Pelos sorrisos que os teus lábios não deitaram.
Pelo Amor que alguém não foi capaz de ter dar.
Imperatriz, Passeia-te.
A Ti, ao teu Corpo, ao teu Coração, á tua Alma.
Enquanto te passeias, não te vais lembrando do que foste, do que te fizeram, do que não quiseste ser.
Imperatriz, não te chamarei Ridícula nem fraca nem capaz de teres força.
Porque assim, apenas eu te vejo.
Apenas eu te imagino a tocar o mesmo chão do Povo.
Apenas eu ainda a querer cheirar o teu Perfume, o teu Amor.
Apenas eu a chamar-te Imperatriz.
Sem ninguém saber, nem Tu nem Eu.