sábado, 24 de fevereiro de 2007

TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS


Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não
fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas
de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Fernando Pessoa

sábado, 17 de fevereiro de 2007

O Amor... é o Poema feito de Poesia.

O Amor não é Amar sem ser Amado,
Não é uma lágrima que cai,
Nem um beijo que permanece.
O Amor não é a vergonha, nem o desprezo,
Não é a Vida nem o mau estar.
O Amor talvez seja uma espécie de sentimento, de emoção.
Um Planeta…
Uma Estrela que nos guia.
Ou uma Lua que consiga iluminar algo a que chamamos de Caminho.
O Amor não é a Palavra,
Não é o orgulho nem o preconceito.
É uma chama, é uma fogueira que crepita a cada segundo, a cada instante,
É uma Luz no nosso destino, é um Raio de Sol que ilumina a Terra.
O Amor é a Flor que nasce na Primavera,
É a folha que renasce no nosso coração,
É uma sensação única de Vida.
O Amor é o Céu…
O Amor é por vezes o chegar ao Paraíso,
É por vezes o ar que respiramos e transpiramos,
É por vezes a ave que voa em Liberdade.
O Amor… é o Poema feito de Poesia.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Se lá estivesse... ia jurar que o Amor existiu.


Se lá estivesse naquela manhã fria e pura,
Se te encontra-sse a passear junto ao Mar,
Ou a Brincar na areia com[o] uma Criança,
Se lá estivesse, se te encontra-sse de novo,
Naqueles Campos Floridos em busca da Paixão,
Ou a subir às Árvores para colher o Fruto do Amor,
Se lá estivesse, se me perde-sse no Teu encanto,
Por entre as Montanhas e as Muralhas do meu Ser,
Ou no Calor da minha Alma, onde me reconforto,
Se lá estivesse naquela noite fria e pura,
Se te encontra-sse a olhar para as Estrelas,
Ou a sentires o Frio e a Solidão da Noite,
Ia jurar que tinha visto cair uma Lágrima Tua.
Se lá estivesse…
Ia jurar que o Amor existiu.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Acabou...

Acabou...

Espero que um dia o Amor volte!
Ainda espero ser Feliz!

Haverá maneira mais Romântica de morrer?


Haverá maneira mais
Romântica de morrer?

Quando dois Corpos se
Unem e duas Almas se
Amam… Para sempre.

Sinto falta dos teus Carinhos...

Sinto falta dos teus carinhos,
Quando passeávamos junto ao Mar.
A Primavera chegava silenciosamente,
Brindava os jovens amantes com os seus campos floridos e o nascimento de novas folhas nas Árvores.
Pegava na tua mão,
Ficávamos assim durante algum tempo
A contemplar o Mar, as Gaivotas, aquele Sol brilhante que trazia mais Luz ás nossas Vidas.

Todos aqueles momentos passavam-me pela mente,
Todos os dias.
Existiam medos [de te perder],
Existiam Forças [de lutar por Ti],
Existia a Paixão, a Loucura.
Mas para onde foi o nosso Amor?
Acabou, Desistiu de nós, vai fortalecer-se?
Para onde foi o Amor, por quem os Seres Morriam e Nasciam,
Para onde foi o Amor que havia na Terra e na Vida?
Talvez tenha ficado no Inicio,
Talvez no Principio, o Sabor do Amor seja mais Doce.
Talvez lá, o Sol brilhe mais
E o Amor Exista de Verdade.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.


Ricardo Reis (Fernando Pessoa)

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Já pensaste no Amor?

Já pensaste que quando o Sol nasce não é para todos.
Já paraste para pensar que sem o Amor não havia Sol.
Já reflectiste sobre a pessoa que tens á frente.
O Meu Maior Medo?
Perder-te!


As primeiras folhas caem das Árvores,
O Outono aproxima-se.
Lembras-te quando nos beijámos?
Um Sorriso, um gesto de despedida,
Numa Terra Mágica, Num Mundo Incrível, cheio de Amor e Alegria.
Talvez... Num outro Lugar
Tudo de Novo?
Foi um Certo Tempo em que o Mundo parou e respirou... O Amor.
A Paixão, A Loucura, O Desejo
Foi um Certo Tempo em que tudo saíu de si,
Ainda o Sonho.
Ainda o mesmo Sonho.
Será que valerá a pena!?
Os Olhares, Os Sorrisos.
Será que valerá a pena Amar?
Talvez...

Amo-te, amo-te muito. Meu Amor

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

1º Post

Espero mesmo que este seja o meu blog! Até que enfim que isto dá. Obrigado Aniti pela paciência e pelo blog! Espero espor aqui os meus sentimentos de uma forma nao muito privada, escrever alguns poemas e expressar todo o meu Amor por Ti. E pessoal Vivam cada Momento como se fosse o Último ou o Primeiro!