domingo, 25 de outubro de 2009

Velho Pássaro

Velho pássaro que voa,
Voa em busca de liberdade!
Uma liberdade enorme que magoa,
Longe da felicidade.





Traz consigo esperança!
Alimentada de um sofrer,
Sendo pouco o que alcança!
Querendo um novo viver.

Voa sem destino encontrar,
Sem saber possuir!
Ao ritmo de um triste cantar,
Ansiando por um pequeno sorrir!

Texto da Autoria de Angela Heitor

Nada Serei Eu...

Por uma palavra que saia da tua boca,
Por um beijo pedido em segredo,
Por uma presença que me enlouqueça,
Por um sorriso saído dos teus lábios,
Por um olhar que se enlace,
Nada serei Eu se não fores Tu!
Se todas as noites não vieres ter comigo,
Se todos os dias não me tirares uma fotografia,
Se todas as madrugadas não passearmos,
Nada serei eu se não vieres ao meu Encontro!
Por uma lágrima caída,
Por um instante roubado,
Por um Coração Suave,
Por uma Vontade que não se sente,
Nada serei eu se não me Tocares!
Por um Sonho desvendado,
Por uma Terra pisada,
Por um Anjo sem Asas,
Por uma Realidade mal desenhada,
Nada serei eu se não me Descobrires!
Por todos os Momentos,
Por todas as Ruas que passamos,
Por todas as Danças que fizemos,
Por todos os passos que admirámos,
Nada serei eu se não me Vires!
Se me apagares as Palavras,
Se me tirares a Magia,
Se me livrares da Solidão,
Se me arrancares o Amor,
Nada serei eu se não me Encontrares!

sábado, 24 de outubro de 2009

Interior magnificamente destruído...

“A verdade aproxima-se por cada instante passado, silenciosamente vê-se aquilo que se dizia impossível. A envolvência de um toque com uma carícia transforma-se…e algo de bom acontece. A escuridão é sempre o melhor caminho com uma porta no fundo onde se encontra a felicidade. O sol ilumina a estrada longa da vida, que cada vez se torna mais difícil de seguir. Lágrimas de tristeza deslizam pela suavidade de uma pele, o que é bom é mau. Tudo se destrói, tudo morre sem sentido visível. A capacidade para se soltar uma palavra não existe…apenas uma alma voa! A esperança reflecte-se na noite e tudo o que se vê são apenas destroços de um interior magnificamente destruído.”


Texto da autoria de Angela Heitor