quinta-feira, 14 de junho de 2007

Costumo ir parar ao Inferno quando deixo de amar alguém,
Mas só agora reparo que o Amor não é nenhum mar de rosas.

Deixo-me ir na inundação, na Esperança de encontrar um Outro Ser.
Sei que a tua Voz já não me soa estranho.
Reconheço o teu perfume, por entre os cheiros da multidão.
Já ninguém me diz nada, já ninguém me conhece.
Mas tu arriscas e vens ter comigo,
Vens entusiasmada, bela e com um sorriso atraente.
Não me [Re] conheces.

Sou um Deus em comunhão e dou-te a benção para viveres,
Dou-te a permissão de fazeres uso da Palavra.
Mas não esperes por mim.
Eu vou-me embora vou para um lugar oposto,
Vou fazer a Volta ao Mundo.
É com desilusão que vejo que já não és tu.

Estou Perdido!
Não me ajudas a encontrar-me de novo?
Já não sei que Caminho é este, já não sei quem és Tu.

A semente fica pisada pelos nossos pés,
Somos impuros,
Somos monstros em decadência.

Anda daí vamos dar uma volta pelo Mundo,
Na Esperança de nos encontrarmos.
Vem daí... Vamos andando por este Caminho.

Nenhum comentário: