sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O Sonho, a velha espada que se lembra.
Mais alguém, há mais alguém?

A noite nasce, a noite cresce,
Já reconheço ao longe o perfume da tua voz.
Olho para dentro dos teus olhos, belo Amor, bela Alma.

Por onde ficam os Corpos a procurar a sede,
Por onde passam as coisas, as gentes, os seres.
Por onde fica o chão a alastrar debaixo dos meus pés,
Por onde fica o perdão e o olhar da procura.

Não tenhas medo de olhar, de sorrir, de falar, de um comportamento inesperado
Não tenhas medo do meu ser
Não tenhas medo de começar de novo.

Aproxima-te, levanta o teu olhar do chão
Faz regressar o teu Ser mas não o teu Corpo,
Apenas te peço que passes por mim e [não] deites uma lágrima.

2 comentários:

Anônimo disse...

Expressaste-te bem na estrutura do poema, ta..enfim..lindo, continua!

Anônimo disse...

Obrigado, Bruno...
Abraço