quarta-feira, 28 de março de 2007

Seiva suada no meu Corpo

Seiva suada sem rumo no meu Corpo.
Sacrificada?
Não digo. Sem saber Talvez…
Sentimentos segredados ao ouvido,
Susto, sabor.
Carícias inventadas pelas águas do Mar, feitas pelo Criador.
Selva, salva-me de quê, dos solícitos?
A Terra pede, o Homem insiste.
São tremendas sementes deitadas fora.
Sem Rumo, Sem Nada.
Sol, Surge por entre o meu Céu,
Saliva tremenda que em mim resiste
É tão forte e tão sem graça, pede mais…
Sal na Terra, Sol no Céu.
A menina que passa por mim e me saúda.
Saturno e os seus anéis, sem saber porquê, sem perceber porquê
Semeiam a seiva suada no meu Corpo.
Sem segredos, sem sabor a nada.

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